Rádio Café Viola toca o melhor do sertanejo raíz

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

O POVO E A MÚSICA - POR JOÃO CLÁUDIO

A música é ama coisa que atrai um público espontâneo a lugares onde ela é apresentada de uma forma que traz identidade tanto ao artista como a quem a aprecia. Houve um tempo em que eu ouvia Belmonte e Amaraí pelas rádios e sequer sabia de que dupla se tratava, chamando de "paulistinha" sua música mais famosa - Saudade de Minha Terra.
Depois comprei um rádio portátil de 6 faixas, da marca Motoradio e passei a ouvir o programa Linha Sertaneja Classe A pela Rádio Record de São Paulo. Aí, sim, passei a conhecer os artistas caipiras que hoje, em sua maioria, são falecidos como Tonico e Tinoco, a exemplo do próprio apresentador, José Russo.
Dos que ultrapassaram aquela fronteira e estado, por aí temos dos que eu conhecia apenas Chitãozinho e Chororó e Lourenço e Lourival. A primeira dupla cantava naquele distante ano de 1.979 a música  que ainda é cantada, a clássica SESSENTA DIAS APAIXONADO.
Na verdade eu tenho o LP original e quanto a Lourenço e Lourival, essa dupla fazia sucesso com a música MENINA DA ALDEIA. Lembro-me também de Irídio e Irineu, Pedro Bento e Zé da Estrada e Zé canhoto e Robertinho.
Mas, a despeito daquele programa, de linhas rurais não ser mais o mesmo, hoje se ouve em grande escala o sertanejo universitário que, apesar de não se executar as músicas da forma primitiva dos "caipirões" de verdade, detêm o que precisamos para manter a nossa identidade rural, com alguma coisa de urbano, coisa que, a todo tempo, já se fazia.
A gente escuta o que gosta e tapa os ouvidos na hora da zueira. O principal de tudo isso é que o povo precisa se alegrar e os artistas em qualquer modalidade estão cumprindo o seu papel, levando a alegria para onde o público está.

Everaldo Reis Teixeira
saladevioleiros.blogspot.com

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